AULA #3 | Diário de Bordo Curso YCL 2021.2
“Lagarta Azul - Quem és tu?
Alice – Eu já nem sei senhor, mudei tantas vezes desde esta manhã.”
(Alice no País das Maravilhas)
Fechemos os olhos e lembremos quantas vezes fomos e exercemos a postura da personagem Alice em nossas vidas... Inúmeras, não é mesmo? Não saber quem somos faz parte de uma etapa da nossa evolução espiritual, mas permanecer nessa neblina é uma escolha a qual podemos renunciar.
O Fabio Moraes foi o palestrante do nosso terceiro encontro, acredito que muitos estavam curiosos para saber o que seria falado por ele, afinal as chamadas “pseudociências” não cabem mais em nossa realidade certo? Se você disse sim, não poderia estar mais redondamente enganado. Afinal, as ditas “ciências” não conseguem entender toda nossa realidade, expliquemos o que é o amor sem poesia e cairemos em um lago profundo e vazio de sentido.
Precisamos dar consciência aquilo que buscamos, um meio de fazer isso é através do trabalho contínuo da nossa espiritualidade, por meio da filosofia, da arte, das tradições milenares, vamos entender o que representa nossa essência e nossa personalidade.
Vale dizer, como bem explanou nosso palestrante da noite, que essência é aquilo que habita de infinito em nós a serviço do todo, já a personalidade é o instrumento para vivermos a experiência humana, usamos máscaras e uma das nossas metas enquanto seres de crescimento e chegar em um ponto, no qual, possamos nos livrar delas.
Especificamente nessa aula, tivemos a oportunidade de tentar nos conhecer um pouco melhor, além das máscaras que carregamos. Fazendo o uso do Eneagrama e do teste de Âncora de Carreiras, fomos atrás dos traços que foram cristalizados em nós desde a infância e compreendemos em qual grupo habitamos: 1. Os daqueles que buscam conforto; 2. Os daqueles que buscam Aprovação ou 3. Os daqueles que querem dominar o futuro.
Independente do grupo que estávamos, compreendemos que algumas características em excesso sempre acabam nos prejudicando no processo de crescimento, tanto pessoal quanto profissional, então, devemos buscar o equilíbrio entre os pilares que mantêm nossa essência, e durante essa árdua caminhada, devemos ir em busca da cura para as nossas feridas, que foram feitas antes de nos encontrarmos com o nosso eu interior.
Por fim, voltamos à pergunta do início dessa reflexão, "Quem és tu? "... Você pode nos responder?